Você já ouviu falar sobre empreendedorismo feminino? O termo se refere tanto a empreendimentos idealizados e comandados por mulheres, quanto organizações onde elas ocupam os mais altos cargos da hierarquia organizacional.
Segundo o SEBRAE, 42 milhões de brasileiros são empreendedores e comandam seus próprios negócios. Dentre esses, cerca de 33% apresentam mulheres como fundadoras ou em cargos de liderança, o que coloca o Brasil na 7ª posição no ranking mundial de empreendimentos iniciais com mulheres à frente, segundo a Global Entrepreneurship Monitor. E 45% dessas empresárias são “chefes de domicílio”, ou seja, provem todo o sustento da casa e necessitam dedicar até 3x mais tempo com tarefas domésticas do que os homens.
Apesar de ainda não tão difundido, o empreendedorismo feminino apresenta inúmeros benefícios, não só para o Brasil, mas para o mundo. Visto que resulta em um maior estímulo econômico e maior geração de empregos, favorece a diversidade de negócios, traz novas soluções para problemas de mercado e diminui a desigualdade de gênero, o que constrói uma sociedade mais justa. Mesmo sendo caracterizado por maior nível de escolaridade e menores taxas de inadimplências, as empreendedoras ainda enfrentam muitos desafios ao tentar se firmar em algum ramo.
Dado que recebem até 23% a menos que os homens, as mulheres ainda têm 30% a menos de acesso a solicitações de crédito aprovadas, pagam quase 4% a mais em taxas de juros e segundo a Laudes Foundation, cerca de 76% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio no ambiente de trabalho. É de extrema necessidade ser um indivíduo estimulador do empreendedorismo feminino. Por isso, pratique o respeito às habilidades e aspirações de mulheres empreendedoras, incentive e fortaleça a presença feminina no mercado, e busque por novas perspectivas para obter cada vez mais inovações.